domingo, 27 de março de 2016

Sempre existe uma solução


Muitas vezes, ficamos acuados em situações difíceis em nossa vida. Parece que para todo o lado que olhamos existe uma barreira intransponível. Chegamos a pensar que não há solução. Vem o desespero e o total descontrole. É neste momento que devemos utilizar as ferramentas e os recursos necessários para obter o controle de nossas emoções. Você já ouviu naquele velho ditado, "Para tudo tem solução, só não tem para a morte"? Pois é, essa é uma excelente crença fortalecedora para você incorporar em seu modo de pensar. Nos momentos difíceis, você deve mudar o seu foco, pois aonde ele vai, vai toda a sua energia, e aonde vai sua energia, as coisas crescem, sejam boas ou ruins. Se você focalizar no problema, ficará longe da solução. Se eu pedir para você "Não pense num semáforo!", tenho certeza que o que virá a sua cabeça será um semáforo... Isso acontece porque o seu cérebro não entende a palavra "não". Portanto, cuidado com o que você fala e pensa. Cuidado aonde você focaliza seu pensamento. Procure a solução. Mesmo quando parecer que ela não existe, mude a pergunta que faz para si mesmo. Se você pensar "Eu sei que não tem solução", então, pergunte-se "Mas se tivesse uma solução, qual seria?". Essa é uma excelente estratégia para mudar o seu foco, ter esperança, energia e, consequentemente, mudar sua emoção. Mesmo que você não tenha a resposta, insista! Vou contar uma história que irá ilustrar essa situação e, com certeza, inspirá-lo a acreditar que sempre existe uma solução. Certa vez, numa cidadezinha bem distante, um homem inocente foi levado a julgamento, e sua sentença seria a prisão perpétua. Por desavenças pessoais e erro de julgamento, o juiz estava disposto a tudo para condená-lo. Em dúvida absoluta, o júri não sabia se deveria considerá-lo culpado ou inocente. Foi, então, que um leigo que fazia parte do júri propôs que fosse tirada a sorte. Isso nunca acontecera antes. O juiz percebeu uma oportunidade única para garantir a prisão daquele homem. Ele aceitou, mesmo ilegalmente, tirar a sorte, e escreveria em dois papéis diferentes as palavras "culpado" e "inocente". Iria dobrá-los e o réu deveria escolher um deles. No entanto, sorrateiramente, o juiz escreveu nos dois papéis a palavra "culpado". O réu percebeu a injustiça premeditada cometida pelo inescrupuloso juiz. Estavam brincando com a sua vida! Foi nesse momento que ele se viu totalmente sem solução, pois se desmascarasse o juiz, certamente, pagaria um preço ainda mais caro pela vingança pessoal. E se aceitasse o jogo, seria condenado. Não existia solução! Mas se tivesse, qual seria? Nenhuma resposta vinha a sua mente. Ele insistiu, perguntando a si mesmo "Se tivesse uma saída, qual seria?". Pensou numa solução, em vez de ficar se lamentando pela sua falta de sorte e pela perseguição gratuita ou ficar se perguntando "Por que eu?", "Por que comigo?", "O que eu fiz para merecer isso?" – perguntas totalmente enfraquecedoras, que não levariam a lugar algum. Ele continuou procurando uma solução. Foi, então, que a encontrou. Rapidamente, pegou um dos papéis e comeu! Isso mesmo, comeu! Disse ao juiz e aos jurados: "Caro senhores, para saber qual será o meu destino, basta que leiam o papel que sobrou. Minha sorte será a oposta." Sendo assim, o juiz não teve outra alternativa se não declará-lo inocente. Portanto, amigo leitor, acredite, sempre existe uma solução. Faça perguntas fortalecedoras que possibilitem a você usar o máximo deste equipamento maravilhoso e cheio de recursos que você tem, que é o seu cérebro. Vença suas barreiras e lembre-se: problema é tudo aquilo que você vê quando tira o foco do seu objetivo. <

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